1 de novembro de 2016

Lugares muito bonitos, e uma pausa...

Tenho andado ausente deste meu lugar. A inspiração anda longe, as palavras não querem sair, e isso reflecte-se neste espaço. Sempre quis que este blog fosse um lugar de inspiração. Que espelhasse o que gosto, o que sou. Que inspirasse, mas que acima de tudo fosse real. Não um lugar inventado, uma realidade inventada. E quando a alma anda longe, não está aqui. Uma pausa faz todo o sentido. Uma pausa para encontrar uma serenidade que me faz muita falta, uma pausa, para que regresse com força e com as energias boas e positivas que este lugar merece. Que vocês merecem. Espero não vos estar a desiludir. 
 Por agora, deixo-vos com lugares bonitos, sugestões que gosto e que espero que também vos faça sorrir.

  1. Um miúdo fantástico, uma mensagem inspiradora. - ''Uma razão para o Mundo dançar...''
  2.  Um filme que vale a pena ver, ou rever. Com uma banda sonora muito bonita.
  3. Um artigo fotográfico muito interessante. ''Cada foto é uma vida, um destino, uma história.''
  4. Uma revista online. Onde temos a sensação de desfolhar uma revista em papel.
  5. Um texto amoroso. ''A gente vive para girar, filha. Em torno da nossa própria alma, sensível às cócegas do amor.''...
  6.  Esta letra e música tão bonita. Aqui fica um excerto da letra:
  •  '' Through your eyes in your soul - I believe now that I found hope 
  • In your heart in your soul - I believe now that I found home '' 

 E ainda, contas bonitas de Instagram!
O Instagram é apaixonante. São lugares e lugares de inspiração. No Instagram viajamos através das imagens.
Desde a imagem de um bebé a sorrir à imagem de uma paisagem longínqua do outro lado do mundo.
Estes são alguns dos lugares, das contas, que me inspiram.

Neste conjunto de imagens, cada fotografia, faz parte de uma conta. 
(Legenda: em cima, da esquerda para a direita. Seguido de: em baixo, no mesmo sentido.)

  1. Tão especial... Tão única. - Twyla Jones
  2. Com os nossos lugares. Bonita. - Andreia Calisto.
  3. Sobre maternidade, crianças. Apaixonante. - Alexis Sassard.
  4. Tão amorosa!  - Wispyfeatherfarm.
  5. Um fotógrafo espetacular. Mágica. - Adrian C. Murray.
  6. Um mundo inspirador. - World of Patricia.
 
Gostaram deste post e das sugestões ? ❤ 
Um excelente Outono para vocês. Cheio de momentos bons, doces. 
Como o conforto de numa tarde fria, estarem com quem mais amam. Quentes, a verem um bom filme
 ou a saborearem uma fatia de bolo de maçã e canela e um chá bem quente a acompanhar. 
Sejam felizes. Até já.


*Autoria da foto superior - Jeroen Bendeler.
* Fotografias do Instagram (mosaico de imagens), dos autores acima mencionados.
* É possível que nesta minha pausa, o blog esteja inacessível. Poderei fazer alterações no blog, neste espaço de tempo.

7 de outubro de 2016

Dias que passam... e um azul que fica...

O Outono já chegou. Devagar, as árvores e as suas folhas vão mudando de cor. Os tons laranjas e castanhos vão invadindo a paisagem. Os dias vão ficando mais curtos, o frio vai chegando de mansinho, e encontramos conforto nas coisas mais simples... Uma caneca quente de chá, uma fatia de bolo acabado de fazer, uma mantinha quente, a nossa série preferida ou um bom filme... e somos felizes... é sempre no mais simples que encontramos felicidade.

Apesar deste post, ser ainda, um post azul, ou seja, de dias de muito sol e de sal no corpo. Quis deixar este registo de um pequeno paraíso muito nosso e muito belo. Esta praia selvagem, é dos lugares mais bonitos onde estive. De difícil acesso, mas que compensa e muito, devido à sua beleza de tirar o fôlego. E o que eu adorava visitar esta praia agora, no Outono... ou até mesmo no Inverno, para admirar toda a sua beleza no seu estado mais puro, deserta. É linda. Se tiverem a oportunidade, não deixem de conhecer e de se encantarem. Existem também barcos que nos levam até este paraíso, para os que não se queiram aventurar pelo trilho de terra. Mas é este mesmo trilho que nos proporciona uma vista deslumbrante e ao mesmo tempo, uma pequena aventura.

Por cá, pela Suíça, os dias vão passando devagar (é assim que os tenho sentido), faço contas aos dias até um Janeiro, que me parece tão longínquo. Têm sido dias de muito estudo, de muito alemão, de muitos verbos, uns regulares e outros cheios de irregularidades. Mas devagar, a língua difícil e estranha vai-se começando a entranhar. Tenho andado mais ausente deste meu canto, sem inspiração... sem saber muito bem, o que vos dizer... mas a verdade, é que este meu cantinho e vocês fazem-me bem e é sempre um prazer voltar aqui. É carinho que chega, em forma de partilha, em palavras doces e cheias de significado para mim. E agradeço-vos por isso. Muito. Voltarei em breve, talvez com um post mais Outonal, mas por agora... o azul, desta ribeira.












Sesimbra, Praia Ribeira do Cavalo, Agosto de 2016

Há por aí alguma foto favorita ? Já conhecem esta praia ?  Comenta ;)

* Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

15 de setembro de 2016

O que contemos em nós..

De volta à Suíça, de volta a este meu lugar… mas trago tanto em mim…

Foram dias azuis, dias de muito mar. Dias de sol e sal na pele. Recordo os mergulhos no oceano. Que me refrescaram o corpo e alma. Recordo os momentos em que era só eu e o mar… em que deixava o meu corpo flutuar (e a mente levitar) e era levada pela corrente. Os ouvidos submersos, os sons difusos, o corpo ao cimo das águas e o sol a tocar-me a pele. De olhos fechados, ou por vezes a olhar o azul do céu ou uma gaivota que passava… e eu ali ficava… serena, leve… com uma leveza que só o mar nos traz.

Guardo em mim, tanto… o amor está em todo o lugar, a beleza está em o conseguirmos ver. Sorri com os risos das crianças, com as suas brincadeiras, na água e na areia. Sorri com a família que ri e que dá um dos primeiros banhos de mar, ao seu bebé. Sorri com o rapaz que nada e que brinca com o seu cão. Sorri com o casal apaixonado que contempla o pôr do sol. Sorri imenso... Feliz, com os meus sobrinhos, com as suas traquinices. Com os seus abraços apertados. Sorri… e chorei, quando os tive que deixar.

Deixei o lugar a que chamo casa, cheio de sol e fui recebida na Suíça, por chuva. Custa tanto deixar o que nos faz felizes… entretanto o sol já voltou aos Alpes. E devagar a paisagem está a mudar, já reconheço as cores de Outono a querem surgir. E eu só queria que o Verão ficasse… mas ele está em mim, no dourado que trago na pele, mas acima de tudo, no que vivi e que guardo no meu coração.

Estas fotos que hoje vos deixo, são imagens destes dias bonitos e azuis. Numa Comporta maravilhosa, cheia de sol, cheia de um mar de mil tons. Comporta, com um significado, do que contém em si. E a comporta contém em si, muito… contém uma beleza infinita.










Lugares maravilhosos - Praia da Comporta - Agosto de 2016

Houve alguma fotografia que te encantou ? Comenta

   * Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

20 de agosto de 2016

Summer vibes..










Lugares muito bonitos, lugares cheios de Verão:

Praia da Adraga, Sintra - Agosto de 2016

Há por aí alguma foto favorita ? Um verão doce para ti

  * Autoria das fotos - Life, Love and Photograph

10 de agosto de 2016

Dos que amam o mar... Verão em Melides.

Estas imagens, que hoje vos deixo, são retratos dos que amam o mar. 
Imagens em tons de prata, com crianças a brincar. Imagens em contraluz de um mar revolto. 

São retratos dos que nadam, dos que mergulham, dos que riem e dos que sonham. 
São retratos de Verão numa costa tão bonita.
Espero que gostem e que se atrevam a mergulhar... 
Comigo... através das imagens. Ou numa praia mais próxima... 
Ou até mesmo... nos vossos sonhos...
E que nunca deixemos de sonhar - -











Quando o nosso olhar se perde no mar...

30 de julho de 2016

Serra, mar. E os lugares a que chamamos casa.

Acredito que nos podemos sentir em casa em qualquer parte do mundo. Sempre acreditei. Apesar de amar Portugal, o meu país, de coração e alma e de para mim, ser a minha casa. Sei também e acredito, que nos sentirmos em casa, é algo complexo.

Acredito que é possível, nascer e crescer num país, sem nunca o sentimos como tal, como a nossa casa. Acredito que é possível viajar, estar no outro lado do mundo e sentirmos que chegámos a casa. Termos esta sensação, este conforto no coração, na minha opinião, tem a ver com identificação. Identificarmo-nos com a cultura, com as gentes, com o lugar... é amor. E o amor é tão difícil de explicar... Sente-se aquele quentinho no coração, aquele conforto. Sente-se que se pertence ali. E essa sensação de pertença, é do melhor que se pode sentir... quer seja de pertença a um lugar, quer seja, quando o nosso coração pertence a alguém. Quando sentes que aquele lugar é a tua casa. Quando sentes que aquele alguém, aquele abraço, é também a tua casa.

Quando somos emigrantes, damos por nós, a pensar em todas estas coisas...
Muitas vezes é-se criticado, quando encontramos este lugar especial, fora do nosso país natal e por vezes, há quem já não queira voltar. Não para viver definitivamente, voltam apenas de férias. Aqui, a critica, é quase, como se fossem ingratos, como se tivessem abandonado o seu pais. Numa situação inversa, há também quem pense, que ao ser emigrante, ao estar noutro país, não se ambienta, não encontra a sua casa, quem não quer... como se fosse possível mandarmos no nosso coração... não podemos mudar os lugares, as gentes, as culturas, nem mesmo a frieza em alguns corações... não podemos... no meu caso, é isto que acontece. Podes estar num lugar belíssimo, mas se a tua alma é feita de sol e de horizontes e as montanhas encobrem, sentes-te preso. Podes estar num país rico, mas se as pessoas têm atitudes, de uma pobreza de sentimentos imensa e são tão diferentes de ti, de nós, da nossa forma de viver, cria-se um distanciamento muito grande, uma falta de identificação muito difícil de ultrapassar.

Pode existir uma razão apenas, ou muitas, para se gostar ou não de um lugar. No caso da Suíça, falo, por exemplo, de uma falta de cuidado e de acompanhamento das suas crianças, que vão desde os três, quatro anos, sozinhas, sem os pais para a escola ou creche... e se lhes acontece algo, se são atropeladas, a responsabilidade nunca é dos pais. Percorrem grandes distâncias a pé, por vezes sós, outras, com colegas da mesma idade ou pouco mais velhos, mesmo que esteja a chover ou a nevar intensamente. Já vimos várias situações de perigo, de crianças muito pequeninas quase a serem atropeladas, porque vão a brincar no meio da estrada. E para eles, os pais e as mães portuguesas, são os piores. Chegando a proibir de levar e de ir buscar, as crianças à escola... Porque não os deixamos ser independentes, porque não os deixamos ser responsáveis. Acredito que proteger demais não é bom, mas esta forma de viver e de pensar, sobretudo, de tratar os seus (e os nossos) filhos, causa-me muita confusão. E sinceramente, não me imagino a ter filhos num país assim. Claro que há pessoas boas e conscientes em todo o lado. Mas quando esta forma de viver, de ser, faz parte da cultura de um país, torna-se complicado.

Poderia vos falar de outras coisas, com as quais não me identifico e que me fazem sentir que esta não é a minha casa. Ou posso apenas dizer, que é um amor imenso, que me faz querer voltar e ficar. Mas seja como for, casa, é onde nos sentimos bem e felizes. E isso pode acontecer em qualquer lugar. Podemos partir e nunca mais voltar, encontrando o nosso porto de abrigo onde nunca pensámos que fosse possível. Podemos deixar a nossa casa e regressar, regressar ao lugar onde fomos e somos felizes. Ou podemos até, nunca partir. Ter sempre vivido no nosso país e sentirmos que aquele é o nosso lar. Seja qual for a situação, seja qual for o local, só cada um de nós o sabe. Sem julgamentos, porque o amor não se julga. Sente-se. Só cada um de nós sente, aonde, a que lugar, pertence.

Eu pertenço aqui, a este verde, a este mar - a este amor. ❥





 Tanto verde... tanto mar...

9 de julho de 2016

Sem linha de horizonte..

As montanhas que escondem o horizonte. Como a querida Ana, também eu sou pessoa de horizontes. De olhar até onde a vista alcança... Quer seja nos campos, onde essa linha é bem visível e divide o verde da natureza do azul do céu. Quer seja no mar, onde por vezes se torna difícil de distinguir onde acaba o oceano e começam os céus. Quer seja ainda, no topo de uma vila ou cidade, onde o nosso olhar se perde nos edifícios, nos telhados, ou no rio ao fundo, como em Lisboa. Ter o horizonte a descoberto, tentar ver o máximo que conseguimos, o máximo que alcançamos, faz parte de mim. Com o sol como companhia; de dia, forte radiante, e ao final da tarde a preencher o nosso horizonte de tons laranjas e rosas, como num dia de Verão. É quase, como um renovar de esperança, um novo fôlego da vida. O Horizonte a descoberto é como se fosse a vida a mostrar-nos, que pode haver sempre mais, mais uma possibilidade, mais uma razão, mesmo que por vezes não a consigamos vislumbrar.

As montanhas por sua vez, têm um efeito diferente. Altas, imponentes, fazem-nos sentir pequenos, por vezes, quase, como encurralados. Por outro lado são detentoras de uma beleza gigantesca, proporcional ao seu tamanho. Tapam-me o sol tantas vezes, não que ele não tente escapar, e faz-se notar por entre as sombras dos Alpes, chega até nós, muitas vezes, numa luz difusa, filtrada, ainda assim, tão bonita. Quando chego a Portugal, dou por mim, a fechar os olhos e a sentir a luz, a claridade, o calor... o sol na face... e sabe tão bem... Nos Alpes, mais dificilmente isto acontece. No entanto os Alpes, as montanhas da Suíça, guardam em si, uma força imensa... quase como se nos quisessem mostrar, que é possível, que tudo é possível, pode ser difícil a escalada, mas é possível chegarmos lá, o que quer que seja que ansiamos na nossa vida. É possível tocar os céus.

E estas imagens que hoje vos deixo, mostram um pouco desta força e beleza; o topo das montanhas, os campos verdes, o sol por entre as árvores e folhas, e flores, muitas flores. O Verão pode ainda não ter chegado aqui, a chuva pode ainda não ter parado de cair, mas a beleza está sempre lá. Basta que a consigamos ver. Com ou sem, linha de horizonte.








Tão bonito! Gosto tanto desta foto. 

Memórias de um amor..

Saudade..

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